Com a chegada das temperaturas frias em boa parte do país, a preocupação e os cuidados com a gripe H1N1 aumentam. De acordo com pesquisa da Universidade de Westminster, do Reino Unido, até o uso do secador de mãos exige atenção. Os dados apurados mostram que ele pode espalhar até 1.300 vezes mais bactérias do que uma toalha descartável de papel.
Isso mesmo, aquele aparelho que solta jatos de ar, normalmente encontrado em banheiros de espaços públicos, pode representar um risco para a saúde. Apesar de ser considerado mais sustentável, ele também prolifera micro-organismos com facilidade.
A experimentação foi feita a partir de testes com diferentes métodos de secagem. Os participantes tiveram que usar luvas e passar as mãos em uma solução líquida, que continha um vírus denominado MS2. O próximo passo era secá-las com o auxílio de diferentes acessórios ou equipamentos.
Dentre as alternativas testadas estavam as toalhas de papel, as máquinas de ar quente (pouco comuns no país) e os secadores com jatos de ar. O que se constatou foi o seguinte: os usuários da toalha espalharam vírus em um perímetro de 25 centímetros em torno do local em que estavam.
Já os da máquina de ar quente propagaram micro-organismos em até 75 centímetros de distância. Mas os grandes vilões foram os aparelhos de jatos de ar, em que os participantes chegaram a contaminar uma área de até três metros.
Uma das fabricantes do modelo, porém, atesta que ele é capaz de filtrar até 99,9% dos micro-organismos do ar que sai do aparelho. Ou seja, o problema também poderia estar na higiene pessoal: se as suas mãos não estiverem bem lavadas antes do processo de secagem, há mais chances de propagação dos vírus.
A influenza do tipo A, conhecida também como H1N1 ou causou 230 óbitos no Brasil desde o início deste ano, segundo dados do Ministério da Saúde. Do total, 119 foram em São Paulo
As informações do boletim epidemiológico divulgado em 25 de abril apontam ainda que foram registradas 77 novas mortes em apenas uma semana. Além disso, foram descritos 1.365 casos desíndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A até 16 de abril.
A SRAG é uma complicação da gripe que oferece riscos mais sérios à saúde do paciente. As orientações da Sociedade Brasileira de Infectologia para a prevenção da H1N1 são as seguintes:
(19) 9 9795-5106
(19) 9 9795-3738
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