Quando descobriu a doença, em 2018, a policial militar Andressa Libardi, hoje com 35 anos, estava prestes a realizar um concurso para galgar novos patamares na carreira. Mas as sessões de quimioterapia e as consequências físicas do tratamento para o câncer de mama a fizeram ter que esperar. “O primeiro desafio é aceitar, a princípio você não acredita que está acontecendo com você, depois disso, vem o saber lidar”, conta Andressa, que passou pela batalha de cabeça erguida e com todo apoio da família e amigos, o que considera ter sido essencial para vencer o câncer. Em outubro, a principal campanha de saúde é a conscientização do diagnóstico precoce do câncer de mama, que, como ocorreu com a Andressa, não escolhe idade, mesmo tendo seu grupo de risco definido entre os 50 e 60 anos, sem contar mulheres que já têm histórico na família. E pela pandemia, neste ano, só no DRS-10 (Departamento Regional de Saúde de Piracicaba), houve queda de 70% na realização das mamografias, exame essencial para conhecer a doença o quanto antes.
De acordo com dados da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), em 2019, foram realizados pelo SUS (Sistema Unico de Saúde) 16.019 exames. De janeiro a setembro de 2020, apenas 4.764. O INCA (Instituto Nacional do Câncer), em nota divulgada em março, recomendou a não procura dos serviços de saúde para rastreamento do câncer devido à pandemia. Mas, com a contenção dos casos da covid-19, a recomendação agora é voltar a realizar os exames.
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