O Índice de Confiança no Varejo (ICV-P) de Piracicaba (SP) de junho passou de 55,7 para 67,6 pontos. Uma evolução de 21,23% na comparação com os três últimos meses deste ano. É o terceiro aumento consecutivo do indicador. Cálculos da Empresa Júnior de Economia e Administração (Ejea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, mostraram que em abril, o ICV-P atingiu marca de 49,41 e em maio 55,76 pontos.
Na comparação plurianual do índice, é possível perceber também uma melhora no indicador. Em junho do ano passado, o ICV-P registrava 54,64 pontos, valor 23,72% menor que os 67,60 pontos registrados na última medição.
De acordo com o Ejea, também houve melhora na expectativa dos lojistas com relação à atualidade e futuro da atividade comercial. Tanto na medição do Índice de Confiança Atual (ICA), quanto na evolução do Índice de Confiança Futura (ICF), as variações foram positivas: 40,18% e 58,75% respectivamente.
O presidente da Associação Comercial e Industrial (Acipi) da cidade, Paulo Roberto Checoli, afirmou que a tendêndica para 2017 é o recuo do indicador. “A inflação, mesmo longe do centro da meta, vêm perdendo força. abriu o ano na casa dos dois dígitos, em janeiro (10,71%), e, em junho, chegou a 8,84%”, disse.
“Também, de acordo com dados recentes do Banco Central, as expectativas do IPCA para os próximos 12 meses está na casa dos 5,70%, demonstrando que, para 2017, a tendência segue no sentido de recuo do indicador, que mede a correção dos preços”, comentou.
‘Queda da Inflação’ Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) da Esalq, a trajetória de queda da inflação, em 2016, foi possível pelo desempenho dos preços administrados. A variação acumulada em 12 meses retroagiu de 18% em dezembro para 10,8% em maio, refletindo, basicamente, o fim dos fortes reajustes da energia elétrica ocorridos no primeiro trimestre do ano passado.
“Apesar do comportamento dos alimentos, item que influencia no orçamento das famílias, permanecer com aceleração, o recuo no agregado do IPCA pode significar algo de positivo para o comércio, já que um cenário de preços menos encarecidos pode favorecer o consumo. E isso pode estar impactando na avaliação positiva dos lojistas, medida recentemente”, ponderou Checoli.
Ainda, segundo relatório da Ejea, a chegada do inverno e o incremento nas vendas de artigos para esse período, bem como a sensação de uma melhora na política do país foram outros dois argumentos, que apareceram na pesquisa realizada junto aos lojistas.
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