(CD volume 12)
Era uma vez.., O capitão de um navio que ia zarpar ele dirigia-se apressado para o porto. Estava muito frio. Diante da vitrine de um restaurante. Ele viu um menino quase maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio tremulo. – que está fazendo ai, meu pequeno? – disse-lhe o capitão. – estou só olhando quanta coisa gostosa tem ai para comer… – tenho bem pouco tempo antes da partida do navio. – Se você estivesse arrumadinho, eu o levaria para que comesse algumas dessas coisas boas e saborosas. Mas, Infelizmente, você não está…
O garoto, faminto e com os olhos rasos de água, passou a mãozinha magra sobre os cabelos em desalinho e falou: – estou pronto. Agora!!! Comovido, o capitão o levou como estava ao restaurante, fazendo servir-lhe uma boa refeição. E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe: – Diga-me uma coisa: onde esta sua mãe, meu pequeno? – ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade. Disse o menino sem entender ainda a vida. – E você ficou só com seu pai? E onde esta ele agora? onde trabalha? – nunca mais vi meu pai, desde que minha mãe partiu… – mas então, quem toma conta de você?
Com um jeitinho resignado, o menino respondeu: – quando minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim. Ela ainda me ensinou a pedir isto todos os dias a Ele. O capitão, cheio de compaixão, acrescentou: – Se você estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria para o navio e cuidaria de você com muita alegria. Novamente, o menino, alisando os cabelinhos sujos e malcuidados, voltou a repetir a mesma expressão: – Capitão, estou pronto agora. Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão o levou para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo: – Ele será o meu ajudante e será sempre chamado de Pronto.
Agora Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas transcorriam, aparentemente, bem. Até que um dia o garotinho amanheceu febril. Foi medicado mas a febre não cedia. Vendo-o piorar, o capitão aflito disse ao médico: – procure salvá-lo, doutor. Não posso perdê-lo.
O médico fez tudo o que pode, mas em vão. Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, lhe falou:
– Eu o amo tanto… Você foi bom para mim, gostei de estar aqui, mas ainda será melhor no céu. Eu estou pronto, agora. Vou me encontrar com o Papai do Céu que também o ama. – E o Sr. está pronto? – sim, filho, tenho pensado nisto, e continuarei pensando disse-lhe. – mas quando? quando estará pronto a entregar a vida e o seu coração ao Pai? Com lágrimas nos olhos, o capitão, tomando as mãos do menino, disse: – estou pronto agora.
E você.., está pronto agora…?
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