A Secretaria de Saúde de Piracicaba (SP) vacinou metade do público-alvo contra a gripe. Segundo balanço da Vigilância Epidemiológica da cidade, 54,5% das pessoas que pertencem aos grupos prioritários, estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS), foram imunizados até 20 de maio.
A administração municipal estendeu a campanha até 27 de maio, para tentar atingir a meta, que é de 90% de cobertura. A cidade não divulgou, até esta quarta-feira (24), casos suspeitos de gripe H1N1 ou H3N2, subtipos da Influenza A.
“O município está muito abaixo da cobertura estabelecida pelo Ministério da Saúde, afirmou a Prefeitura na terça-feira (24). Até esta quarta-feira (24), foram imunizadas 53.273 mil pessoas, disse a Prefeitura. A menor procura registrada foi entre crianças.
Os grupos prioritários são idosos, crianças de seis meses a menos de cinco anos, profissionais da saúde, gestantes, puérperas, professores da rede pública e privada, pessoas com alguma comorbidade, bombeiros, policiais civis e militares, profissionais da defesa civil e dos Correios.
A campanha nacional termina nesta sexta-feira (26). Segundo a Prefeitura, 10 pontos volantes estão espalhados pela cidade. A vacina estará disponível em todos os postos de saúde: Unidade da Saúde da Família (USF), das 8h à 16 horas; Unidades Básicas de Saúde (UBS), e Centros de Referências e Atenção Básica (CRAB), das 8h às 15h.
A Secretaria de Saúde ressaltou a importância de as mães se sensibilizarem e levarem os filhos. De acordo o secretário da pasta, Pedro Mello, este é um momento de preocupação devido ao risco que é ficar sem a imunização.
“A gripe é uma doença evitável com a vacina, mas pode levar a óbito em caso de complicação, quando há o risco da síndrome respiratória. Nos casos graves, o índice de óbito pode alcançar 30%. E o público-alvo, estabelecido pelo MS, é o mais vulnerável, principalmente com a chegada do inverno”, explicou.
Até dia 20 de maio, 46,1 mil pessoas dos grupos prioritários tomaram a vacina. Os idosos correspondem à maior cobertura, com cerca de 67%, seguidos dos profissionais da saúde, que somam 56,08%. O público com menor proteção são as crianças de 6 meses e menores de cinco anos, com 30% da cobertura.
Dentre as gestantes, 38,43% receberam a dose, mais 39,88% das puérperas, as mães que tiveram filhos nos últimos 45 dias. Foram vacinadas também 5,7 mil pessoas com alguma comorbidade, além de 1,3 mil professores.
A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste (SP) confirmou, no sábado (20), o primeiro caso de gripe H3N2 no município, um subtipo da Influenza A. De acordo com a Secretaria de Saúde, a paciente é uma jovem de 19 anos. Ela foi internada com tosse de desconforto respiratório na primeira quinzena de maio no Hospital Santa Bárbara, teve alta e passa bem.
O resultado de exame laboratorial chegou na sexta-feira (19) à Secretaria de Saúde. Até o momento, não há outros casos suspeitos da doença ou de gripe H1N1 na cidade. Na região, nenhuma notificação de paciente com suspeita de gripe H3N2 foi registrada.
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