A Justiça de Piracicaba (SP) condenou Renan Borghesi Baptista a 26 anos de prisão por participação no assassinato do Policial Militar Gercil Benedito Canuto. O julgamento foi na terça-feira (5). O PM tinha 43 anos quando foi morto com 12 tiros há 3 anos e 6 meses. A vítima estava à paisana no momento do crime. O advogado do réu disse que vai recorrer da sentença.
O cabo Canuto, como era conhecido, foi assassinado em frente a uma farmácia no bairro Vila Fátima, periferia da cidade, na noite de 11 de setembro de 2012. Ele trabalhou na Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) e fazia parte da 1ª Companhia da Polícia Militar de Piracicaba na época em que foi morto.
Baptista foi preso no dia 16 de setembro do mesmo ano. O rapaz foi encontrado dentro de uma casa do bairro Algodoal com outro homem. Na ocasião, ambos estavam com armas. A Força Tática tinha sido informada que um dos suspeitos do homicídio de Canuto estava escondido no local e foi até a residência para averiguar.
De acordo com a denúncia do Ministério Público sobre o assassinato, o PM foi alvo de uma retaliação coordenada por uma facção criminosa após ações da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota). Em 2012, policiais militares foram vítimas de crimes semelhantes em diferentes cidades do estado de São Paulo.
Réu nega participação O advogado Alvaro Henrique El-takach de Souza Sanches, que defende o réu no caso, afirmou que vai estudar uma forma de recorrer da decisão da Justiça de Piracicaba. Segundo ele, Baptista negou ter participado do crime. A defesa vai tentar a anulação do julgamento desta terça-feira ou ainda a redução da pena do cliente.
Suspeito morto Eric dos Santos Silva, de 23 anos, que também era um dos suspeitos de matar Canuto, morreu na noite de 22 de setembro de 2012 durante uma troca de tiros com a PM na Vila Fátima, mesmo bairro onde o policial foi executado.
De acordo com informações do 10º Batalhão de Polícia Militar do Interior à época, o rapaz foi localizado em uma casa do bairro e, ao fugir pulando muros da vizinhança, atirou contra os PMs que faziam a perseguição. Na troca de tiros, o acusado foi atingido por dois tiros. Silva chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos.
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