1. Teto ventilado A pérgola pode ser uma bela solução para varandas, como propôs a paisagista Paula Galbi. Para fugir do lugar-comum, a profissional desenhou um modelo de cumaru, executado pela Flora e Arte, com base em formato de caixa de um lado e treliça do outro. Ferro e bambu são outros materiais comuns para a criação de pérgolas. O ferro dá um visual mais sofisticado. A madeira permite acabamentos variados. Ecológico e leve, o bambu é mais indicado para modelos suspensos – de preferência, por cabos de aço. Independentemente do material, vale aplicar um verniz que proteja a peça de intempéries e chumbar a estrutura no piso ou na parede.
2. Parede escalada (Foto: Edu Castello/Editora Globo)
2. Parede de escalada Quer ter um efeito parecido com o dos jardins verticais sem gastar tanto? Coloque vasos na parede! Para ficar ainda melhor, acrescente uma textura diferente ao espaço, como fez Odilon Claro. O paisagista usou ripas de madeira de demolição e criou uma composição com caixas de aço galvanizado e vasos de cerâmica recheados de samambaias e peperômias. Ao escolher os vasos, verifique se têm mesmo furos no fundo, para que a água excedente da rega não fique acumulada e apodreça as raízes. Forre a base com uma pequena camada de pedras ou argila expandida e, sobre ela, posicione uma manta de poliéster. Só então coloque o substrato e a muda: 2/3 de terra comum e 1/3 de adubo orgânico é uma boa mistura. Para que a terra fique mais drenada, acrescente também um pouco de areia. Atente a este detalhe: a superfície da planta deve ficar no mesmo nível da boca do vaso.
4. Rejeição zero (Foto: Edu Castello/Editora Globo)
4. Rejeição zero Gordinhas e fáceis de cuidar, as suculentas são ótimas opções para jardineiros de primeira viagem. Em geral, essa família de espécies pede regas semanais, mas preste atenção nos sinais. Se perceber que a planta está murchando, aumente a quantidade de água; se as folhas da base começarem a apodrecer, diminua. Importante: a água deve ser direcionada para a terra, nunca para as folhas. Caso a suculenta fique pálida e fina, é porque não está recebendo a quantidade necessária de luz. Montar tinas com exemplares diferentes, como fez a paisagista Paula Galbi, é uma ótima maneira de compor mais de um vaso dessa família, mas atente para que as mais altas não façam sombra sobre as menores. Para proporcionar o crescimento por igual, gire o vaso de tempos em tempos.
6. Passeio sem pressa (Foto: Edu Castello/Editora Globo)
6. Passeio sem pressa Para incentivar a interação com o jardim, crie caminhos pelo quintal, como fez o paisagista Roberto Riscala. O efeito fica ainda melhor se o passeio ganha desenho sinuoso. Já que as plantas e gramas não aguentam o pisoteio constante, opte por seixos, cruzetas, deques, pedriscos ou pisos drenantes e intertravados para formar as demarcações de espaço e posicione as espécies ao redor desses caminhos. Como as áreas de circulação costumam ser estreitas, evite espécies com espinhos e folhas pontiagudas, como iuca, cica e dasilirium. Opte por aquelas que podem ser controláveis com poda, como murta, tumbérgia-arbustiva, podocarpo e nandina. Mas fique atento ao grau de insolação da área antes de escolher.
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